O que iremos comer daqui a vinte anos? Como iremos produzir, conservar e preparar os alimentos num futuro próximo? Estas questões levaram ao lançamento de um concurso de ideias promovido pela multinacional Philips destinado a investigar possíveis caminhos para o futuro da comida. Foram tidas em conta as actuais tendências e extrapoladas para um horizonte temporal de cerca de vinte anos. Após árduo trabalho, os designers sintetizaram as suas ideias em três grandes projectos.O primeiro desses projectos, intitulado home farming (agricultura doméstica), é semelhante a um móvel alongado com prateleiras. Consiste numa estufa dividida em diferentes níveis com a possibilidade de obter condições ambientais diferentes em cada nível e assim cultivar diferentes espécies vegetais. Nos níveis mais baixos possui um reservatório de água que permite a criação de peixes. É, no fundo, semelhante a uma geladeira, mas com os alimentos vivos e, portanto, sempre frescos.

O segundo projecto, diagnostic kitchen (cozinha diagnóstica), não é mais que um monitor que fornece informação personalizada sobre a comida. Graças a este dispositivo poderá saber qual o estado exacto dos alimentos que se prepara para ingerir. Mas há mais: existe um pequeno sensor que se engole como um comprimido e que fornece indicações precisas sobre o que necessita comer baseado na sua condição física e requisitos nutricionais.
O último projecto chamou-se food creation (criação gastronómica). A partir de vários alimentos este engenho cria combinações de diversas formas e consistências. É de todos os projectos o mais misterioso mas as suas potencialidades prometem ser extraordinárias. Acabar-se-á a eterna dúvida sobre o que vai ser o jantar...





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